Poucos temas da psicologia são tão carregados de tabu, quanto o processo de elaboração do Luto, as pessoas têm dificuldades de falar sobre o tema e consequentemente dificuldade de passar por esse processo. O luto (do latim luctu) é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser humano. Segundo John Bowlby, quanto maior o apego ao objeto perdido que geralmente é a uma pessoa querida, seja ela amiga, familiar, ou pessoas de convívio e grupo de apoio, maior o sofrimento do luto. O luto tem diferentes formas de expressão em culturas distintas, ou povos distintos e até mesmo em formas de sentir que são distintas para cada um. O que pode caracterizar o processo de luto geralmente tem relações com as lembranças e relembranças da perda principalmente de ordem emocional, aliadas ao sentimento de tristeza e desamparo por manifestações de emotividade e choro. Este processo costuma evoluir dando vasão às lembranças e relembranças que são alternadas com
NÃO É O QUE SE FALA E SIM COMO SE FALA... Não é o que se fala e sim como se fala. Muitos mal entendidos e mal estar nas relações entre as pessoas em geral estão em como as informações são dirigidas ao outro das suas relações. Sejam essas relações no trabalho na família, no grupo de amigos ou nas situações do cotidiano em geral. Muitas vezes supõe-se que o outro vai entender nas entrelinhas, subentende-se ou subjulga-se a capacidade do outro de entender a mensagem que queremos passar, mas nem sempre as informações são passadas de forma adequada e clara. Ou ainda, lá no íntimo fica guardado o que não foi dito, o que não está claro, o que não é fato. E lá no fundo ficam guardados os sentimentos que tomam proporções e que quando vem à tona em formato de emoções vem com toda essa energia canalizada, esse investimento emocional guardado e não obstante se ouvem as queixas... As queixas vem em tom de voz exacerbado, em tom de intensidade multiplicadas e em tom muitas vezes de ag