FECHADO PARA BALANÇO
E mais uma vez chegamos ao final de mais um ano...
Esse é um dos períodos que mais trazem sentimentos
contraditórios nas pessoas que podem variar da euforia, entusiasmo, alegrias e
expectativas, ao nervosismo, irritação, desapontamentos, tristeza e decepções.
Toda data vem pautada de representações e
significados e toda vez que se vira o ano, é bastante provável que as pessoas
cheguem a uma espécie de “balanço” pessoal em que geralmente chegam à conclusão
de que nem tudo saiu como estavam planejando ou até mesmo era previsto.
A cada novo ano, é como se fosse feita uma
fotografia da situação atual de sua vida para comparar com o anterior. À medida
que os meses se passaram nesse período anual expectativas foram criadas, atitudes
foram colocadas em prática em prol de objetivos, a maioria coloca objetivos
materiais no rol de metas pessoais, como por exemplo: a tão sonhada casa
própria, aquisição do primeiro carro ou um carro novo, a mudança de emprego, a
tão sonhada promoção no trabalho, a formatura, a mudança de carreira, um filho,
entre tantas outras...
Eis que o final de ano vem, e parte das pessoas vem
carregadas de uma tristeza pessoal diante do “balanço” dos fatos vitais
ocorridos no decorrer do período de um ano. E a pergunta que martela
insistentemente: E porque a tristeza? Se o final de ano é uma época festiva? Se
o Natal significa paz, alegria,
fraternidade e generosidade.
Em
geral as pessoas ao refletirem sobre os acontecimentos, costumam enxergar
somente o lado negativo. E o que se fez de positivo, e as boas relações
construídas ao longo do ano?
Problemas sempre vão ocorrer, fatos inesperados
também aparecem. Cabe a cada um pensar sobre o que realmente vai levar em conta
em seu balanço pessoal, se os problemas servirão como amadurecimento e
enfrentamento pessoal ou como foco de desinteresse em encarar a vida de frente e
fortalecimento para construção de uma base real em suas vidas.
Ao
proporcionar
alegrias verdadeiras, é necessário encarar as discordâncias e
problemas de meses atrás, visualizando-os como um aprendizado e que
sirva para construção de uma base pessoal, e que essa base venha a
ser fruto de um trabalho que perdure para os próximos anos inteiros.
Caso
contrário as luzes, os enfeites e a magia do período natalino só serviram para
disfarçar o que não está bem em cada um.
E você? Qual é o seu balanço?
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