A RELAÇÃO ACABOU... MAS OS
NEGÓCIOS COM O EX COMPANHEIRO DERAM CERTO O QUE FAZER?
Todo tipo de separação envolve
algum tipo de sofrimento, desafetos ou ainda vem seguida por indisposição para
conviver lado a lado com a pessoa que um dia foi o sonho na vida um do outro
tanto pessoal quanto a nível profissional.
Quando se tem um negócio, um
bom negócio que deu certo e decidem se separar. Quando casais ou parceiros
perdem o encantamento um pelo outro ao gerir um negócio juntos até mesmo pelo
desgaste devido ao convívio contínuo normalmente os resultados não são bons em
termos pessoais.
Existem pessoas que conseguem
ter a capacidade de discernir a relação dos negócios e outras que não, que
optam por um comprar a parte do outro ou ainda separar a sociedade. Mas se
optarem por seguir trabalhando em parceria existirão grandes desafios pela
frente.
Creio que o principal desafio é
que se há um desgaste pessoal, mas não profissional, em determinado tempo,
haverá a possibilidade de ambos conhecerem novos pares para formação de novo
convívio pessoal ou familiar e a aceitação dessas situações para cada um, nem
sempre é tranqüila. Podendo ocorrer de ambos acabarem trazendo mágoas ou
situações pessoais à tona em ambiente laboral tornando os negócios difíceis e o
clima emocional de trabalho desgastante e tenso.
Para se evitar esse tipo de
conseqüência é preciso antes de mais nada ser profissional e ter postura
profissional diante dos negócios o que na maior parte das vezes não é nada
fácil. Porém é necessário pensar que existem empresas clientes, clientes
pessoas físicas entre outros que são atendidos pelos profissionais que aí estão
sendo eles atendidos por ex casais,ex
companheiros ou não.
A vantagem
de ambos terem espírito empreendedor e permanecerem apenas trabalhando como
aliados é que pode haver uma espécie de “disputa” emocional para demonstrar
quem é mais capaz de gerir os negócios, sendo que a competitividade faz parte
do instinto natural do ser humano na busca da sobrevivência antropologicamente
falando e inclusive no mundo dos negócios.
Se ambos têm bons pensamentos no
sentido de empreendedorismo, mas na vida pessoal, as afinidades não são as
mesmas, e ambos forem bem resolvidos quanto a esses aspectos o importante é
deixar regras claras de quem ficará responsável pelo que e de que forma isso
será desempenhado em ambiente de trabalho para não haver disputas emocionais
futuras.
Quanto à vida familiar existem
situações que se é um ex casal com filhos entre as vantagens está a
possibilidade de facilitar uma separação com guarda de filhos compartilhada por
exemplo: em que a comunicação e a proximidade para resolver esse tipo de tarefa
também é facilitada por estarem próximos diariamente.
As desvantagens a nível
emocional e psíquico podem ser muitas, por vezes um quer forçar “a barra do
outro” emocionalmente aparecendo com um novo companheiro, ou companheira como
uma espécie também de competitividade pessoal, o que pode não vir a ser nada
saudável psicologicamente falando.
A terapia pode ajudar muito. E
o papel do psicólogo é mais de um mediador de conflitos e de terapeuta familiar
e ou empresarial.
Há casos em que os conflitos
estão tão latentes em ambos que o melhor seria uma separação afetiva e um bom
mediador de conflitos para resolução em relações empresariais e comerciais
pontuando para pensar sobre as definições de ações e soluções de problemas
apontando caminhos ajudando a fixar regras, separando a afetividade e as
habilidades negociais.
Aline De Negri Silva
PSICÓLOGA CRP 07/15597
PSICOPEDAGOGA ORGANIZACIONAL – especialista
Atua na área organizacional, recursos humanos, avaliação psicológica clínica e empresarial, atendimento clínico e empresarial especializado com atendimento em Clínica própria no município de Novo Hamburgo- RS.
Contato: aline.negri.silva@gmail.com Fone: (51) 8406 4406(51) 3066 4140.
Comentários
Postar um comentário